A morte, de novo. Há um mundo que a desconhece, e é bem aqui perto. A imortalidade está ao alcance de quem quer que morra - no Facebook. Amigos e conhecidos, falecidos há meses ou mesmo anos, continuam a aparecer no Facebook com as suas fotografias, os seus gostos, os seus jogos, os seus ditos de circunstância - apenas um pouco desactualizados (e nem sempre), como que por descuido ou desinteresse. A mim causa-me um certo desconforto, esta transparência perante a morte, como a indiferença perante uma sepultura descurada.