Segundo o Público, "Joe Berardo confirmou, no aeroporto antes de deixar a Madeira, o "despedimento colectivo" de 95 dos trabalhadores do hotel de cinco estrelas com quase cem anos, o Savoy Classic, no Funchal, que será demolido para dar lugar a um empreendimento moderno que representará um investimento do grupo SIET na ordem dos 170 milhões de euros. (...) Após o encontro, os funcionários, alguns com cerca de 40 anos de serviço, foram saindo pelas portas traseiras do hotel expressando a sua tristeza e consternação pela situação. "Se eles estão a chorar não calcula como me sinto, apetecia-me chorar com eles", disse Joe Berardo quando confrontado com a situação. Mas garantiu que "não havia outra possibilidade" e que, apesar de terem tentado colocar os trabalhadores nas outras duas unidades hoteleiras na região, o pagamento da indemnização e correspondente situação de desemprego foi a "única solução viável".
Aparentemente, todos têm razão aqui. Se o estabelecimento não era viável, encerre-se. Se o edifício não está classificado, deite-se abaixo. Mas nem todas as situações da vida se prestam ao aproveitameto humorístico. Será involuntário? Ou será que as dificuldades cognitivas neste caso são minhas?